Artigo

Pessoas importantes serão sempre importantes, insubstituíveis...

Hoje é um dia especial para tanta gente. Talvez, de certeza absoluta, também é especial para ti. Famílias reúnem-se e todos, alegremente, sentam-se à mesa para matarem as saudades. Por vezes não se vêm durante meses. A distância separa as pessoas e o tempo deixa que essa distância se acomode, por ser inevitável. Pessoas importantes não deixam de ser importantes, pessoas insubstituíveis não deixam de ser insubstituíveis se nasceram para o ser na vida das pessoas.

Nada e ninguém pode demover a vontade de sermos completos, e há completudes que não se vêm isoladas quando olhamos para alguém. Sente-se, quando olhamos para uma pessoa à distância, quando uma pessoa se define à custa de outra. Quando olhaste sempre para mim viste sinceridade no meu olhar, e nessa sinceridade talvez pudesses encontrar essa saudade que sinto por ti, incompreendida, por passar tanto tempo sem te ver.

A verdade é que pela premissa universal, de todos sermos diferentes, leva-nos a questionar e a pensar a veracidade desse aproximar de personalidades, desse sentido de completude que por vezes falo tantas vezes quando penso em ti.

Não há fusões de identidades, cada um terá sempre a sua, no entanto, a cola mágica está na compreensão. Não conseguimos ser perfeitos, mas se compreendermos o outro, podemos atingir a penumbra dessa definição, porque em qualquer momento, estaremos presentes para tornar o mundo de quem amamos cheio de cores verdadeiras, que o nosso coração pode imprimir, e torná-lo especial. O segredo está em ouvir o que coração tem para nos dar, e para oferecer.

Momentos únicos existem, todos os dias. Se pensarmos apenas no facto de o dia de hoje não voltar a ser vivido nas nossas vidas, torna-se razão necessária e suficiente para pensarmos que o “agora” que se transforma no segundo seguinte em passado, é único.

O sacrifício que passo, todos os dias, quando tento resistir em não ligar o telemóvel e ficar horas sinceras a ver as tuas fotos com um brilho nos olhos, consome-me. Prometi-te, e as promessas cumprem-se, mas se um dia não resistir peço-te desculpas por isso, porque o brilho dos teus olhos será sempre o meu maior vício.

Hoje foi à praia, o tempo estava bom e os meus pais insistiram. Enquanto via os outros a passarem por mim felizes, senti-me estranho, por saber que faltará sempre uma parte de mim junto do meu coração, e olhava com saudade para o mar, tentando arranjar forças para passar mais uma semana. A areia era pesada, o ar banal, a água do mar irrelevante. O azul não tinha significado, porque faltarás sempre tu na minha vida para dar significado a tudo.   

Quando fui e quando regressei, durante o caminho na autoestrada encontrava tantas vezes o nome da tua cidade nas placas, olhava para todo o lado, e só queria ver-te por sorte numa das poucas casas que faziam fronteira com a autoestrada. Queria que estivesses comigo. Ficou gravado esse desejo na areia, no mar, no céu, no Sol que sempre foi meu ouvinte dos pensamentos e das lágrimas de saudade que sempre senti por ti.

Amo-te, e amarei-te, com Sol ou sem Sol. És o meu Sol. Não acabo sem te desejar uma Páscoa feliz, se um dia leres este texto, recebe esse meu pedido, e torna-o realidade, não só neste dia, mas que sejas feliz, sempre!!

16 ABR, 2017 0

Deixa o teu comentário